segunda-feira, 10 de maio de 2010

Hungria: Budapeste

A "rainha do Danúbio", como foi cognominada Budapeste, constitui o centro da atividade administrativa, econômica e cultural da Hungria e um dos principais núcleos urbanos da Europa central.

Duas partes compõem a cidade de Budapeste, capital da Hungria: Buda, situada num planalto na margem oeste do Danúbio, e Pest, que se estende sobre uma planície no leste do rio.

O núcleo de formação da cidade foi o povoado celta de Akink, fundado em 70 a.C., na margem ocidental do Danúbio. Os romanos ocuparam o lugar no ano 9 a.C., e estabeleceram a colônia de Aquincum, bastião defensivo da Panônia inferior.

Depois da queda do Império Romano, a cidade foi ocupada por hunos, visigodos e ávaros. A partir do século IX, magiares, germanos e eslavos instalaram-se na região em que surgiu o núcleo de Pest. Em 1241, a cidade foi invadida pelos mongóis e, seis anos depois, o rei magiar Bela IV construiu a fortaleza de Buda. No século XIV, o imperador Sigismundo de Luxemburgo ergueu um palácio junto ao castelo.

Como capital da Hungria, Buda se desenvolveu rapidamente até cair em poder dos turcos otomanos, em 1541. Estes permaneceram ali até 1686, quando a cidade foi libertada pelas tropas austríacas. A partir do reinado de Maria Teresa da Áustria, Buda experimentou grande expansão, afetada apenas pela inundação de 1838, que tornou necessária uma completa reconstrução.

Dez anos depois, o governo revolucionário húngaro se estabeleceu em Pest, que pela convenção de 1867 passou a ser a capital da Hungria sob a monarquia austro-húngara. Em 1873 deu-se a união dos núcleos de Buda e Pest. A cidade passou a ser capital do estado independente da Hungria com o primeiro governo comunista em 1919. A capital húngara foi muito atingida pelas duas guerras mundiais, e também muito danificada durante a rebelião anti-soviética de 1956. Em 1968 sediou a conferência mundial de partidos comunistas e, em 1969, a do Pacto de Varsóvia.

O centro administrativo e residencial fica em Buda, enquanto Pest, unida ao outro lado do rio por várias pontes e por um túnel ferroviário, constitui o núcleo comercial e industrial. A capital húngara concentra a metade da indústria do país (motores, automóveis, maquinaria, materiais de construção etc.) e é o principal eixo de seu comércio e comunicações. Entre as numerosas instituições culturais, destacam-se a Universidade de Budapeste, a Academia de Ciências, o Museu Nacional Húngaro, o Museu de Belas-Artes e o Teatro Lírico. O campo militar romano, as ruínas de Aquincum, o castelo de Buda, a igreja de São Matias e o balneário turco, do século XVI, são alguns dos monumentos históricos mais importantes.

Confira: O Castelo Real: Szent Gyorgy (situado em Buda) foi erguido no século 14. Destruído inúmeras vezes, serviu como estábulo e depósito de pólvora durante a ocupação turca. A poucos metros do Castelo Real, fica a Igreja de São Matias. A torre de pedra era usada para coroações e casamentos reais. Outro lugar interessante para ser visitado é o Parlamento ( maior edifício da Hungria) que foi construído entre 1884 e 1902, com o projeto inspirado no parlamento de Londres. É no parlamento que fica exposta a coroa real. À noite, a iluminação o deixa ainda mais interessante. Veja o pôr do sol na margem leste do rio Danúbio, na região onde fica a Ponte das Correntes (cartão postal da cidade) tendo como paisagem de fundo o Castelo Real, no distrito de Buda. É inesquecível. Muitos casais aproveitam a romântica paisagem para namorar.


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